SOBRE A RAÇA

VPJ é pioneira na criação de Dorper e White Dorper no Brasil

Em 2003 chegam os primeiros embriões importados da Austrália e no dia 14/10/2003 é feito – sob a coordenação do Dr. Sérgio Nadal – o primeiro descongelamento de embriões na VPJ.

Após longos cinco meses de ansiedade e expectativa nascem os primeiros produtos de origem australiana na VPJ. Dentre os cordeiros nascidos encontram-se animais que até hoje compõem a base genética de muitos planteis nacionais, como a VPJ 007, a VPJ GIGI 052, o VPJ THOR, a VPJ 076, e o VPJ BRADOCK 010 o primeiro reprodutor a receber uma dupla tatuagem pela ARCO, mostrando todas suas características raciais aliadas a uma capacidade reprodutiva imensurável, sendo considerado até hoje o principal reprodutor White Dorper.

Em Novembro de 2005 é importado da África do Sul o primeiro lote de embriões Dorper e White Dorper, dos renomados criatórios Tien Jordaan, John Dell, BJ Conje e van de Merwe.

Já em Junho de 2009 chega ao Brasil a segunda importação de embriões da África do Sul, provenientes dos criatórios John Dell, Tien Jordaan, Henie Humann e Leroy Phillips, genética que deu uma enorme alavancada no programa de seleção da VPJ.

O primeiro leilão exclusivo de Dorper e White Dorper foi realizado em 2004, no Brasil, na RED Eventos em Jaguariúna. O evento – 1º leilão VPJ DORPER – mostrou ao Brasil um dos melhores negócios que estavam surgindo, a criação de ovinos Dorper e White Dorper. Ainda em 2004, são importados para VPJ 45 animais oriundos dos rebanhos Australianos KAYA e SAXON DOWNS, chegando ao Brasil em Setembro/2004.

Em março de 2005 foi realizado o 1º leilão VPJ DOADORAS DORPER, na exposição referência para criadores de toda América Latina, a FEINCO. Hoje são mais de 30 leilões realizados, inúmeros animais vendidos, vários títulos nacionais conquistados em exposições e novos criadores que começaram aqui.

Assim com a entrada de novos e potenciais criadores, a disseminação e a solidificação das raças como as principais do país, a VPJ orgulha-se de ter marcado seu nome na história do Dorper e White Dorper brasileiro.

dorper & white dorper

Desenvolvida na década de 1930, com foco na produção de carne, as raças Dorper e White Dorper foram selecionadas nas condições extremas das planícies semi-áridas e regiões montanhosas e chuvosas da África do Sul. Assim, apresentam como uma de suas principais características, a boa adaptabilidade a diversos tipos de clima, solo e temperatura, sendo capazes de manter boa produtividade, até mesmo em regiões com escassez de alimento.

características raciais

Com temperamento calmo e aparência vigorosa, os animais apresentam cabeça preta (Dorper) ou branca (White Dorper). São ovinos semi-deslanados, compactos e de tamanho médio, com ótima linha de dorso, muita profundidade com volume e consistência nos machos.

A ausência de sazonalidade na apresentação de cio é outro diferencial competitivo da raça, pois possibilita ao criador produzir cordeiros o ano inteiro, fato impossível na maior parte das raças de ovinos de corte. A gestação dura entre 142 e 153 dias, com intervalo entre partos de oito meses.

Outro ponto a favor do Dorper é o baixo custo de criação. O animal aceita diferentes dietas e produz carcaças uniformes com grande quantidade de carne, boa terminação de gordura e conformação. Os ovinos crescem rápido, apresentando 36 quilos entre 100 e 120 dias de idade. O Dorper permite ainda bons resultados no cruzamento industrial, especialmente com exemplares Santa Inês. As crias apresentam precocidade sexual e de carcaça, mantendo a qualidade da carne.